Há muito tempo participamos de uma Cruzada pela valorização e reconhecimento do verdadeiro trabalho dos profissionais de marketing, que tendo concluído um curso de especialização, pós-graduação ou mestrado trabalham em ou para empresas que necessitam dos seus serviços. Como qualquer outra atividade do planeta existem também nessa nova e potencial crescente profissão a presença de pessoas auto-entitulando-se de “experts” no assunto; não passam de espertos e aproveitadores de plantão. Quando nada apenas decorebas de Phillip Kotler. Por isto criamos em 99 o Núcleo dos Profissionais de Marketing da Bahia que reúne um número de participantes sendo alguns consultores, outros professores, outros gerentes de marketing e alguns proprietários de empresas. Preocupa-nos e porque não dizer, algumas vezes revolta-nos a visão estrábica que se tem da nossa atividade, principalmente por parte daqueles que formam a opinião pública.Nossa imprensa, infelizmente, troca sempre as bolas Não são poucas as vezes que constatamos o mau uso da palavra marketing, ora confundida como elemento de promoção, ora como algo que é feito para vender enganando pessoas. Visando colocar definitivamente os pontos nos i i i’s, Gostaríamos de contribuir para clarear melhor todo esse estrabismo existente. De forma desavisada, cunhou-se a partir da década de 80 e 90 o termo marqueteiro para denominar os publicitários que trabalhavam para eleger políticos. Era tudo o que alguns desses queriam, ou seja, um novo nome para ações antigas. Sim, porque desde a eleição de Juraci Magalhães – se não me engano na década de 50, que se faz jingle, cartaz, folhetos para eleger candidatos. O que não tinha eram outras mídias fortes como a TV e o outdoor. Logo, tudo que aqueles faziam, esses atuais o fazem. Ocorre que esses usam o nome de marqueteiros. Talvez sejam mesmo. Porque são episódicos. Ajudam a fazer apenas uma vez, os Pittas, os Malufs, os Collors, enfim, aqueles que só enganam uma vez, quando o eleitor quer. Porque quando o eleitor encasqueta surgem os Arrudas os Roriz os Cardosos. Os Joões, e por aí a fora Quando na realidade, o verdadeiro profissional de marketing, ou o mercadólogo, não faz ninguém. Ele ajuda a posicionar produtos ou serviços corretos, criando alianças duradouras com os clientes. O profissional de marketing trabalha com pesquisas antes, durante e depois que seus produtos são lançados, porque sabe que o mercado mudou e está mudando a cada momento, inexistindo chances de perpetuação para charlatanismos ou passageiros da alegria. O verdadeiro mercadólogo repudia o protecionismo e as alquimias dos marqueteiros. Ele sabe que o mundo é feito de clientes e os respeita desejando fidelizá-los. Ele sabe que é preciso posicionamento e foco nas suas estratégias e táticas. Logo, usar tecnologia e mídia não quer dizer que se faz marketing. O marketing que conhecemos torna a arte de vender desnecessária, porque quando se usa corretamente os fundamentos básicos dessa filosofia, você não vende, os clientes é que compram. O marketing tem 50 anos no Brasil e veio para ficar. Tal qual outras atividades de apoio como a de contadores e advogados, vai ter muita vez daqui em diante, ou seja, vai ter que ser requisitado por qualquer empresa que quiser sobreviver e perpetuar. Quer seja, internamente ou através de consultores, as empresas terão que ter profissionais de marketing capacitados e preparados para buscar soluções que possam atender e entender o mercado. As empresas hoje não têm “contadeiros” ou “advogadeiros” não é mesmo? Logo, também não podem ter marqueteiros. Esses últimos buscam apenas vender uma vez, normalmente enganando o consumidor ou eleitor. O profissional de marketing não. Por isso mesmo é que a pós-venda visando manter os clientes conquistados é tão ou mais importante do que a venda Que |
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
MARQUETEIROS X MERCADOLOGOS
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